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Otto Vicente Perrone
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Nascido em Guarani, Minas Gerais, Otto Vicente Perrone é químico industrial (1951) e engenheiro-químico (1955), pela Escola de Química, da Universidade do Brasil, atual UFRJ.

Na Petrobrás, chefiou a Assistência de indústria Petroquímica, órgão ligado à Presidência (1964 - 1968), e foi Diretor-Presidente da Petroquisa (1971 - 1982).

Como Presidente da Copene (matriz da atual Brakem), coordenou a implantação e o desenvolvimento do Pólo Petroquímico do Nordeste (1972 - 2001).


UMA BELA FOTO, DATADA DE 21/04/1950, RELEMBRANDO O PASSADO!

 

Presidiu a Norquisa, de 1991 a 2001, sucedendo no posto o Ernesto Geisel, seu primeiro presidente.

Fez parte da Diretoria e do Conselho de Administração de um grande de número de empresas petroquímicas brasileiras.

Foi, ainda, Presidente da Abiquim - Associação Brasileira da Indústria Química (1985 - 1986) e do IBP - Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (1995 - 2001).

Recebeu as seguintes premiações: Medalha do Mérito da Bahia, na classe de comendador (1974); Ordem do Mérito Industrial Luiz Tarquínio (1984); Ordem do Rio Branco, no grau do comendador (1992); Medalha do Mérito Industrial da Firjan (2002); Medalha do Mérito Industrial da CNI (2002); Diploma ao Mérito da Escola de Química da UFRJ (2003); Prêmio Leopoldo Américo Miguez de Mello (2004).

Atualmente é Membro do IBP e membro do Conselho Consultivo da Abiquim.

A história da indústria petroquímica nas décadas de 1960 e princípios de 1970 é um exemplo clássico da formação de aliança à base de uma diferença. A estrutura inicial da indústria apresentava uma diferenciação clara dos capitais. O refino do petróleo cru importado e nacional era prerrogativa da Petrobrás e umas poucas refinarias de propriedade nacional, que haviam recebido concessões antes que o monopólio da Petrobrás fosse decretado. No outro lado da indústria, a produção de plásticos e outros produtos petroquímicos era dominada pelas grandes companhias internacionais, com base nos Estados Unidos ou Europa, Union Carbide, Keppers, Borden, Solvay e Rhone Poulenc eram todos grandes produtores. Vendiam seus produtos às companhias nacionais que usavam policloreto de vinila para fabricar recipientes de plástico ou fibras de náilon para produzir têxteis, ou resinas de formaldeído para fabricar compensado. Os outros compradores eram multinacionais. A indústria de automóveis, por exemplo, era um grande cliente desses produtos finais. Entre os produtos das refinarias da Petrobrás e o crescente mercado de plásticos, borracha sintética e outros produtos finais, havia um vazio não preenchido. Produtos petroquímicos básicos e intermediários tinham de ser importados. Os candidatos mais prováveis a preencher essa lacuna eram a Petrobrás, pela integração dianteira, ou as multinacionais, pela intregação retroativa.

Não foi o desejo de construir impérios, por parte dos tecnocratas estatais, nem qualquer compromisso ideológico com a participação estatal que levou o Estado brasileiro à indústria petroquímica, mas a lógica da situação, lógica essa que era ainda mais clara à "burguesia industrial nacional" do que ao próprio Estado.

Peter Evans

* Extraído das orelhas da capa e contra-capa do Livro A Indústria Petroquímica no Brasil, de Otto Vicente Perrone.

 

  

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